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VÍDEO: primeiro dia de mudanças no Paradão da Rio Branco é de adaptação

Laíz Lacerda

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Na manhã do primeiro dia das mudanças no Paradão da Rio Branco, com a finalidade de evitar aglomerações, os usuários do transporte público de Santa Maria ainda estavam se acostumando com a novidade. Uma das modificações é para as linhas que fazem os trajetos do Bairro Salgado Filho, Itararé e Camobi, que começam a parar em frente à Catedral. A alteração trouxe alívio aos passageiros que temem a contaminação do novo coronavírus.


Já durante à tarde, o novo ponto - que ganhou um abrigo coberto - tinha uma grande concentração de pessoas. Com a distribuição das linhas, a estimativa é que o Paradão, que antes contava com 3.496 usuários do transporte público por dia, passe a ter, a partir desta quarta-feira,  2.479 pessoas embarcando no transporte por dia, cerca de 1 mil a menos do que era registrado no local. 

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Conforme a empregada doméstica Rose Goulart, 55 anos, a proposta de evitar aglomerações não funcionou no primeiro dia. Ela conta que, ainda,o ponto de ônibus ficou mais distante para os passageiros que, em alguns casos, acabam perdendo o horário. 

Para a auxiliar de lavanderia Cleonilda Machado, 54 anos, que já chegou a utilizar quatro ônibus por dia, a alternativa trará mais segurança para quem precisa do meio de transporte diariamente:

- Desta forma, as pessoas não precisarão ficar aglomeradas. Acredito que eles devem fazer as mesmas alterações em outras paradas, como a da Presidente Vargas - conta Cleonilda.

No poste que há em frente a cada parada de ônibus, placas denominando as linhas que param ali foram colocadas para lembrar os passageiros. No paradão da Rio Branco, também tem avisos sobre as mudanças que começaram nesta quarta.

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SEM COBERTURA
O novo ponto das linhas direcionadas para a região sul de Santa Maria trouxe descontentamento aos passageiros, já que no local - em frente à Galeria Seibel - não há cobertura, o que faz com que as pessoas fiquem desabrigadas em dias de frio e chuva.

- O que vamos fazer quando estiver chovendo enquanto ficamos esperando o ônibus? - o questionamento da comerciantes Ângela Ribeiro, 50 anos, é o mesmo da maioria dos usuários que precisam usar a linha.

A aposentada Loreni da Rosa Freitas, 57 anos, conta que não sabia das alterações de paradas. Segundo ela, a mudança é uma boa alternativa, todavia precisa ser melhor informada aos passageiros.

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Segundo a assessoria da prefeitura, a reorganização dos pontos de ônibus é uma alternativa provisória, em função das medidas de distanciamento social.

Ainda segundo a assessoria, uma avaliação, após os primeiros dias da mudança, será feita a respeito de mais abrigos nos pontos. Porém, como no ponto da Galeria Seibel há marquises, uma estrutura como a de um abrigo poderia dificultar a passagem pela calçada.

Eles ainda informaram que monitores do consórcio SIM trabalharão durante os primeiros dias para orientar a população.

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